sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Crianças online: pais em atenção permanente


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Por Lucia Freitas
Qualquer família com criança pequena, nos dias de hoje, sabe a facilidade que eles têm para entender os gestos usados pelas telas touchscreen, para acessar os repositórios de jogos e aplicativos – que, por luxo, estão à nossa disposição o tempo todo.
Enquanto muitos adultos lutam para adotar estas tecnologias, os pequenos não têm a menor dúvida: sabem mudar de tela, ver fotos, tirar fotos, escolher jogos.
Segundo pesquisa realizada pelo CETIC br – Centro de Estudos sobre as Tecnologias de Informação e Comunicação – no Brasil, mais da metade das crianças entre cinco e nove anos já usaram um celular. Das que fazem uso da internet, 90% a utilizam para jogos online. Se a criança possui seu próprio tablet ou smartphone, ou utiliza o dos pais para brincar, é bom manter um olho vigilante sobre suas atividades, principalmente em jogos online ou redes sociais, para evitar sustos.
Segundo a Norton, empresa de segurança que produz relatórios de uso todos os anos, as crianças brasileiras são as que mais ficam online – 18,3 horas por semana. O Relatório da empresa mostra que os pais sabem que os filhos estão online e sua preocupação é com conteúdos impróprios e informações pessoais.
Preocupa mesmo é saber que as crianças, mesmo com os cuidados, têm experiências negativas online – principalmente cyberbullying. Enquanto 75% dos pequenos sofreram com isso, apenas 45% dos pais percebem essa possibilidade. A boa notícia é que os pequenos querem, sim, acompanhamento dos adultos.
De volta às plataformas móveis – celulares e tablets: se seu filho tem um smartphone ou tablet, é importante acompanhar as suas atividades. O que ele faz, onde faz,  e como faz. A primeira dica de todas as pesquisas e especialistas é: diálogo.
Ensinar a usar, monitorar downloads, controlar o que pode ou não fazer – tudo isso é possível nos smartphones que existem no mercado. Através dos apps (os aplicativos) ou nas próprias configurações, é possível, sim, proteger.
E siga as dicas de Jo Frost: limites claros, regras simples e conversa. Ajude as crianças a usar muito bem a tecnologia. Afinal, elas vão depender dela para sobreviver no futuro. Que é, mesmo, digital, já sabemos.

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